Segundo levantamento do INCA, em 2018 houve 2.530 casos de linfoma de Hodgkin, sendo 1.480 homens e 1.050 mulheres. As mortes devido a essa doença vem diminuindo desde 1970, já que os pacientes podem ser curados com tratamento adequado.
Geralmente, a doença se origina no pescoço ou na região do tórax. Assim, uma célula de defesa, chamado de linfócito, se transforma em uma célula maligna que se multiplica. Essas células se espalham e podem atingir outras partes do corpo caso não seja tratada de forma correta.
Pessoas que têm baixa imunidade como portadoras de HIV têm mais risco. Indivíduos que possuem membros da família que já tiveram a doença, também são mais propensas a ter esse linfoma, mas o fato é raro.
Sintomas
Para que o diagnóstico e o tratamento sejam feitos o mais rápido possível, é importante ficar atento aos sintomas dessa doença:
- Aparecimento de ínguas (linfonodos inchados) indolores no pescoço, axilas, virilha ou em outras regiões do corpo;
- Febre;
- Cansaço;
- Perda de peso;
- Coceira;
- Perda de apetite;
Caso a doença se origine no tórax, os sintomas são diferentes:
- Tosse;
- Dificuldade de respirar;
- Dor torácica
Assim, se você apresentar alguns sintomas listados acima e desconfie que seja linfoma de Hodgkin, procure um médico.
Tratamento
A doença é curável quando o tratamento é feito corretamente. A quimioterapia é o tratamento clássico, acompanhado de outros remédios, como adcetris e entyvio. A quantidade de sessões são determinadas pelo médico, uma vez que há diferentes estágios e subtipos de linfoma.
- Adcetris: possui a substância brentuximabe vetodina, composto por um anticorpo que tem o objetivo de matar as células de câncer. O adcetris brentuximab vedotin não pode ser utilizado por pacientes que já fazem tratamento, usando bleomicina;
- Entyvio: possui a substância vedolizumabe, que tem a função de bloquear a proteína presente nos glóbulos brancos. Segundo o entyvio bula, o uso não é indicado para menores de 18 anos. Também não é indicado para mulheres grávidas, a não ser o que médico autorize
Siga as doses e horários recomendados pelo seu médico. Não utilize o medicamento sem prescrição médica. Vale ressaltar que você deve ter acompanhamento médico para realizar o tratamento de linfoma de Hodgkin.
