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50 anos de Golpe Militar: Caça às bruxas

Até sufocar a subversão, os órgãos de repressão prenderam e torturam cerca de 20 mil pessoas, das quais 437 sucumbiram diante do excesso de violência – choque elétrico, espancamentos, afogamentos ou simplesmente foram executados a sangue frio depois de dominados. A linha dura militar se comportou como um poder paralelo na ofensiva ditatorial que, entre 1969 e 1974, fulminou os grupos armados, fechou o Congresso, censurou completamente a imprensa, suprimiu todos os direitos da cidadania e proibiu até o habeas corpus.

As comissões que investigam os crimes da ditadura estimam que, no total, mais de 100 mil pessoas foram detidas e perto de 10 mil, voluntária ou involuntariamente, tiveram de deixar o País, como fez o então professor de sociologia Fernando Henrique Cardoso. Os números oficiais mostram que entre os civis 7.697 foram formalmente acusados na Justiça Militar, 10.034 foram indiciados em inquérito, quatro receberam a pena de morte, 130 banidos e 4.862 adversários políticos tiveram seus mandatos cassados.

Nas Forças Armadas, 6.592 militares que se opuseram ao golpe acabaram expulsos e muitos deles – como o capitão Carlos Lamarca ou Osvaldo Orlando da Costa, o carismático guerrilheiro do Araguaia que havia alcançado a patente de primeiro tenente do Exército no Rio – foram “exemplarmente” executados. Os líderes que não fugiram do País ou acabaram sendo trocados por autoridades estrangeiras sequestradas, como Carlos Marighella, foram caçados e executados.

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