a alimentação influência no tratamento de droga

A alimentação influencia no tratamento de dependentes químicos?

A alimentação é uma necessidade vital do ser humano e, como tal, deve ser acompanhada e orientada por um nutricionista. Ter uma má alimentação traz inúmeros malefícios à saúde das pessoas, estando relacionada ao aparecimento de doenças cardiovasculares, diabetes, osteoporose e até câncer. 

À vista disso, a atuação de um profissional nutricionista no tratamento de dependência química em uma  clínica de recuperação vai muito além de prescrever dietas — ela consiste na orientação de uma alimentação correta para uma vida saudável. 

O abuso de drogas afeta diversos setores da vida de um dependente, desde suas relações profissionais até vínculos familiares. Ademais, o vício causa a deterioração da saúde, em função das lesões causadas no organismo por substâncias psicoativas. 

Lembra-se do ditado popular ‘você é o que você come’? A dependência é responsável por promover o abandono de certos hábitos do dia a dia, especialmente a de uma alimentação balanceada. Sem os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, o corpo está suscetível a inúmeras doenças já mencionadas. 

Quer entender melhor a importância da alimentação no tratamento de drogas? Continue com a gente. 

Qual a importância do apoio nutricional?

 

Para garantir o sucesso no tratamento de dependentes químicos, uma boa nutrição é muito importante. Isso porque, com o vício, o organismo do dependente está carente de quase todos os nutrientes necessários — proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. A falta deles provoca a baixa imunidade e pode evoluir o estado do indivíduo a um quadro mais grave. 

Após a internação voluntária e o início do tratamento, é papel do nutricionista prescrever uma rotina alimentar rica em nutrientes, com base numa avaliação clínica e exames laboratoriais. Se o paciente consome álcool, há quanto tempo está sem se alimentar etc. são fatores a serem considerados pelo profissional. 

O tipo de droga consumida é levado em consideração?

 

Cada droga, com suas especificidades e características distintas, provoca reações diferentes no organismo de cada pessoa. 

Por exemplo, o abuso de álcool pode levar a esteatose hepática, doença caracterizada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado (e podendo evoluir para uma cirrose hepática). Já a cocaína é responsável pela destruição dos neurônios, lesões no fígado, necrose e, em casos mais graves, pelo câncer. 

Analisar o tipo de droga usada (e as lesões causadas por ela) é um dos primeiros passos antes do início da reeducação alimentar. 

O acompanhamento com o nutricionista continua após o fim do tratamento?

 

É essencial que o acompanhamento continue, mesmo após o paciente receber alta da clínica de reabilitação em Anápolis. O nutricionista irá atuar na reeducação alimentar do indivíduo, garantindo que seus hábitos alimentares e comportamentais em relação à alimentação permaneçam saudáveis. 

Desse modo, o auxílio de profissionais especializados no tratamento de drogas, alinhado a um bom apoio nutricional, busca evitar problemas que podem levar o paciente à dependência novamente.

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