O crime ocorreu por volta das 21h30 do dia 28 de março de 2004. O casal foi morto com 11 tiros na residência em que morava na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste de São Paulo. Um dia após os assassinatos, o vigia da Rua diz ter visto Gil Rugai saindo da casa do pai na noite do crime, na companhia de outra pessoa não identificada.
No mesmo processo, Gil Rugai ainda respondeu à acusação de ter dado desfalque de mais de R$ 25 mil, em valores da época, à empresa do pai. Isso fez com que Rugai fosse expulso do imóvel, cinco dias antes do crime. Ele cuidava da contabilidade da produtora ‘Referência Filmes’.
Uma semana depois, a Perícia da Polícia Técnico-Científica encontrou cartucho disparado pela mesma arma usada nos assassinatos no quarto do estudante, na casa do pai. Em 6 de abril de 2004, Gil Rugai foi preso após ser indiciado por duplo assassinato, mas negou o crime.
Nove anos depois, já este ano, Rugai é condenado a 33 e 9 meses em regime fechado pelos assassinatos. O juiz Adilson Paukoski Simoni determinou que o condenado poderá recorrer em liberdade.