As cataratas possuem 1,5 km de extensão e alcançam os 128 metros de altura, além de serem consideradas Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1989. Anualmente, é visitada por milhares de turistas e aventureiros que buscam adrenalina e descontração.
O local foi descoberto pelo escocês David Livingstone em novembro de 1855 e o nome das cataratas foi dado em homenagem à rainha Victória (Reino Unido). Abaixo das cataratas, o rio entra em sete grandes gargantas onde a queda d’água passa por sítios arqueológicos com mais de 2 milhões de anos. No local foram encontrados artefatos de pedras dos Homo habilis, assim como armas e enxadas do período neolítico.
A vegetação da região é composta por “árvores de madeira preciosa”, como o pau-preto, o jambirre e outras espécies da flora zambeziânica, além das enormes figueiras.
Na estação da seca ocorre um espetáculo a parte. Com o nível d’água baixo é possível ver manadas inteiras de elefantes, búfalos, girafas, zebras e grupos de hipopótamos atravessando o rio.
Para fazer o passeio até a famosa piscina é essencial o acompanhamento de guias. Da entrada do parque até a piscina, os turistas enfrentarão aproximadamente 1 hora de caminhada, passando por trajetos de pedras, atravessando pequenas ilhas e até mesmo nadando em alguns trechos do rio. O valor do passeio custa em torno de U$ 60 por pessoa (cerca de R$ 140). Neste preço está incluso o guia, o fotógrafo profissional para tirar fotos espetaculares, toalhas, refrigerantes, alimentação e água. O visual e a diversão são cortesias!
A dica é conhecer o local entre setembro e dezembro, pois somente neste período é possível se aventurar a dar um mergulho na Devil’s Pool. Embora os turistas tirem fotos a poucos centímetros do penhasco, a piscina natural tem um espaço que permite que os aventureiros nadem e mergulhem com segurança, além de se deslumbrarem de uma vista de ‘tirar o fôlego’.