A reabilitação é um processo de trabalho integral voltado para o tratamento de alcoolismo e outras substâncias químicas, que visa a busca compartilhada do desenvolvimento do paciente e prevenção do agravamento do vício.
Continue lendo e conheça a origem da clínica de recuperação e reabilitação, além de entender como fazer e quando fazer o tratamento.
O surgimento da clínica de recuperação
Há alguns anos, os hospitais se restringiam apenas à cura das enfermidades, dentro de uma concepção restrita de cura. O hospital não tinha a responsabilidade de estabelecer (após o tratamento básico), o bem-estar do indivíduo e de sua família.
Com o passar dos anos, a necessidade do trabalho integral no tratamento para alcoolismo e adictos se tornou fundamental para bons resultados, desse modo, é criada a reabilitação, que está diretamente relacionada ao crescimento da consciência e responsabilidade social na medicina.
No começo dessa nova preocupação, os transtornos mentais e o alcoolismo não eram os focos principais, mas também eram contemplados. Foi em 1935, em Akron, Ohio, que o primeiro Alcoólicos Anônimos (AA) surgiu, após a conversa de dois dependentes, Bill Wilson e Bob Smith.
Já em 1959, em Santa Mônica, Califórnia, Charles Dederich, um dependente em tratamento contra álcool, desenvolveu o programa da Synanon, a primeira comunidade terapêutica nos Estados Unidos.
O Brasil teve forte influência da Synanon e outras comunidades, assim, a primeira comunidade terapêutica surge no país em 1968 em Goiânia, Goiás, fundado por Ana Maria Brasil.
Foi em 1978, na cidade de Campinas em São Paulo, que houve a expansão das comunidades de reabilitação, o trabalho realizado pelo Pe. Haroldo J. Rahm expandiu e implementou outros centros de tratamento no território nacional.
Hoje, é possível encontrar clínica de recuperação feminina e masculina de forma rápida, que atendem perto das pessoas que necessitam do tratamento.
Quando procurar a ajuda de especialistas?
Um indicador claro de problemas com alcoolismo e outras substâncias químicas, é a mudança no comportamento, principalmente na rotina do dependente. O indivíduo costuma ajustar sua vida e cotidiano para fazer o uso excessivo desses elementos.
Dentre outros sintomas, como:
- Ansiedade;
- Paranoia e fugas da realidade;
- Falta de autocuidado e higiene;
- Faltar ao emprego ou instituição de ensino;
- Falta de interesse por atividades que ele gostava de realizar.
Fique de olhos nesses sinais e não deixe de oferecer ajuda e apoio ao seu familiar e amigo. Se esse for seu caso, peça ajuda!
Como é feito o tratamento?
É importante ressaltar que cada pessoa precisa de um tratamento para dependência química e álcool diferente. Cada indivíduo possui um organismo e questões particulares, os casos não são iguais.
O primeiro passo no processo é reconhecer a necessidade da ajuda, isso pode acontecer com a ajuda de familiares, amigos, ou em casos mais severos, com a ajuda de profissionais.
Além disso, existem tipos diferentes de internações, conheça:
- Internação voluntária: quando o indivíduo percebe a necessidade da ajuda e decide, por si mesmo, optar pela internação;
- Internação involuntária: quando o adicto nega a necessidade de tratamento e os familiares e amigos não conseguem o convencer, nesse caso, é possível solicitar um mandato e fazer a internação involuntária.
Agora que você já conhece a origem e como fazer o tratamento quando necessário, escolha um tratamento que mais se encaixe com suas necessidades, não negligencie a importância desses tratamentos.