O primeiro nome, Athletic Club de Madrid, demonstrava a ideia inicial dos fundadores, estudantes bascos que desejavam criar uma filial do Athletic Club, equipe de Bilbao. O uniforme inicial, em razão disso, era o mesmo: camisas divididas verticalmente ao meio em azul e branco e calças azuis, uniformes comprados da equipe inglesa do Blackburn Rovers.
A troca ocorreu em 1911, quando um representante dos dois Athletics, ao viajar à Inglaterra, não conseguiu encontrar os uniformes do Blackburn e decidiu trazer os do Sunderland: camisas com listras verticais vermelhas e brancas e calças pretas.
O novo modelo foi usado integralmente pelo Athletic de Bilbao desde então. O de Madrid, entretanto, manteve os calções azuis do Blackburn, causando a diferenciação nos uniformes dos dois clubes, que passaram a receber a alcunha de rojiblancos. A filial, porém, logo receberia um apelido próprio: como alguns colchões populares da época eram revestidos de camadas alvirrubras e a maior parte da torcida dos madrilenhos era de operários, não tardou para que surgisse o alcunha de colchoneros.
O primeiro uniforme do time, alviazul, serve ocasionalmente de base para os uniformes secundários utilizados pelo clube. O Athletic de Madrid, em contraste ao outro time da cidade – que recebera oficialmente alcunha da realeza e passara a chamar-se Real Madrid -, passou a receber apoio das classes operárias, cujas moradias concentravam-se na área do primeiro estádio, Ronda de Vallecas. Em 1923, com administração já independente do Athletic de Bilbao, mudou-se para o Estádio Metropolitano de Madrid.
Campeão, Bi-Campeão da Liga Europa e Campeão da Copa del Rey
Repete o quarto lugar em 2008/2009, bem como a dupla Agüero-Forlán (artilheiro da Liga), apesar da queda do técnico Aguirre.
Na temporada 2009/2010, a boa campanha no Espanhol não se repete. Em compensação, o Atlético consegue um troféu depois de quatorze anos: a primeira edição da Liga Europa da UEFA, vencendo na prorrogação o Fulham, com dois gols de Forlán.