Feito por Marília Rocha
José Genoino Guimarães Neto é ex-guerrilheiro e político brasileiro, ex-presidente do Partido dos Trabalhadores.
Foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo, passando também a ser titular da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara) em 7 de março de 2013.
Em 2005, viu-se envolvido no Escândalo do Mensalão, sendo apontado pelo MP como o interlocutor político do grupo criminoso e responsável por formular propostas de acordos aos líderes dos partidos que comporiam a base aliada. Assinou empréstimos fictícios junto aos bancos Rural e BMG.
Em agosto de 2007, o STF aceitou a denúncia de Genoino e outros 11 réus pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. O deputado, que passou a contar com foro privilegiado em razão da sua eleição como deputado, em 2006, começou a ser julgado por formação de quadrilha e corrupção ativa no STF em agosto de 2012.
Ainda nesse ano, foi condenado pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal.
Mesmo tendo sido condenado, assumiu em 2 de janeiro de 2013 o cargo de deputado federal.
Sua sentença só saiu em 15 de novembro de 2013. Condenado pelo Supremo Tribunal Federal brasileiro, Genoino se entregou à Polícia Federal em São Paulo, sendo preso em regime semiaberto.
Em dezembro de 2013, para fugir a uma possível cassação, renunciou ao cargo de Deputado Federal. Após a mesa diretora da Câmara dos Deputados abrir votação para a cassação do mandato com 4 votos a favor e 2 contra, o vice-presidente da casa mostrou a carta de renúncia, que foi lida no plenário da Câmara e, no dia seguinte, publicada no Diário Oficial.
Em 6 de janeiro de 2014, Genoino foi intimado pela Vara de Execuções Penais de Brasília a pagar, em dez dias úteis, multa de R$ 468 mil.
Condenados do Mensalão – José Genoino
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