João Magno de Moura era deputado (PT/MG) na época em que o escândalo do mensalão foi descoberto, tendo participado do esquema no núcleo político partidário do PT, ao lado de seus companheiros de partido João Paulo Cunha, Paulo Rocha e Anita Leocádia.
João Magno é acusado pelo MP de sacar 426.000 reais das contas de Valério. Além disso, também é acusado de mascarar o destino do dinheiro que ia para o propinoduto.
Foi absolvido pela Câmara, em um dos episódios mais vexaminosos a que já se assistiu no Legislativo nacional. Ao saber da sentença favorável ao colega, a deputada Angela Guadagnin executou uma coreografia que ficaria conhecida como a “dança da pizza”. A coreografia custou o mandato da petista, que não conseguiu se reeleger naquele ano e virou símbolo da impunidade no país. Hoje é vereadora por São José dos Campos.
Quanto a João Magno, não ocupa mais cargo público e foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do mensalão, da acusação de lavagem de dinheiro.
Para aqueles que ainda não conseguiram entender completamente o que foi o esquema do mensalão, ele foi descoberto, em junho de 2005. O PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo. O escândalo ficaria eternizado no vocabulário político brasileiro como mensalão. Cada deputado custava cerca de 30 000 reais ao mês. A fatura era paga com dinheiro público, desviado por um esquema criado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e pelo publicitário e lobista Marcos Valério, sob o comando do então ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Feito por Marília Rocha
Condenados do Mensalão – João Magno de Moura
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