Professor Luizinho era deputado federal (PT/SP) na época em que o escândalo do mensalão foi descoberto, tendo participado do esquema no núcleo de aliados do PT, ao lado de Anderson Adauto, José Luiz Alves, Duda Mendonça, e Zilmar Fernandes.
Um de seus assessores sacou R$ 20 mil no Banco Rural, em dezembro de 2003.
Escapou da cassação, mas não foi perdoado pelos eleitores.
No julgamento do mensalão, Luizinho foi absolvido das acusações de lavagem de dinheiro pelo plenário da Câmera. Tentou a reeleição sem sucesso em 2006. Sequer foi eleito vereador de Santo André, no ABC Paulista, em 2008.
Hoje atua como consultor empresarial e, segundo reportagem do jornal ‘Folha de S. Paulo’, virou empresário do ramo de eucalipto, abate de madeira e agropecuária na Bahia. Abriu uma empresa de reflorestamento em Vitória da Conquista.
Para aqueles que ainda não conseguiram entender completamente o que foi o esquema do mensalão, ele foi descoberto, em junho de 2005. O PT havia montado um gigantesco esquema de compra de votos de deputados na Câmara Federal, para aprovar projetos do governo. O escândalo ficaria eternizado no vocabulário político brasileiro como mensalão. Cada deputado custava cerca de 30 000 reais ao mês. A fatura era paga com dinheiro público, desviado por um esquema criado por Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e pelo publicitário e lobista Marcos Valério, sob o comando do então ministro da Casa Civil, José Dirceu.
Feito por Marília Rocha
Condenados do Mensalão – Professor Luizinho
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