Em entrevista para a Rádio Bandeirantes, o ex-jogador explicou como e o que pode acontecer em caso de paralisação.
“Caso o sindicato proponha uma greve, os empregadores podem discutir isso no tribunal de trabalho. A greve pode ser decretada como ilegal, aí temos que paralisar na hora. Se for considerada ilegal e continuarmos, começam as punições.”
Mas para haver a paralisação, Martorelli diz que os atletas precisam justificá-la. “Tem que ter uma negativa na nossa reivindicação. E por enquanto não temos nada. O que a gente quer: segurança do atleta? De que forma? Não dá para trabalhar com hipótese que não dá para responder com efetividade, por exemplo.”
Na visão do presidente do sindicato é necessário que os principais clubes do Estado tomem a dianteira do pedido de greve para tirá-la do papel. Ainda que seja feita com antecedência e que os torcedores sejam avisados previamente. “Temos que respeitar o contexto.
Quero uma greve, mas o torcedor tem que saber que não vai ter jogo. Porque senão geram outros problemas”, afirmou.
A iniciativa de paralisação do Paulistão começou após o último sábado, quando torcedores invadiram o Centro de Treinamento do Corinthians para agredir os jogadores.