Crise Existencial: O que é, Quem tem, Sintômas, Como saber se tenho Crise Existencial

Crise Existencial: O que é, Quem tem, Sintômas, Como saber se tenho Crise Existencial



É um momento da vida em que as coisas ao nosso redor parecem perder o sentido e entramos num profundo processo de autoquestionamento. Aqueles valores, crenças e condutas que até então eram válidos já não são mais e, ao mesmo tempo, não conseguimos reformulá-los. “A falta de referências seguras nesse momento de desconstrução e reconstrução interior é traduzida por muitos como um ‘vazio dolorido’ ou um ‘caos interior’. Embora cause sofrimento, é um momento precioso da vida por ser uma época de virada e superação”, afirma a psicóloga paulista Ana Fraiman. Em geral, a crise existencial é detonada por impactos emocionais sérios, como a perda de emprego, a morte de um familiar ou amigo muito querido ou perdas financeiras graves que exigem que o indivíduo reformule seu padrão de vida. “É uma passagem solitária e árdua, cuja resolução demanda tempo e paciência para que a própria consciência evolua e cresça”, diz Ana Fraiman. A expressão “crise existencial” está associada ao existencialismo, movimento filosófico surgido nos anos 1940 e 1950 e que teve como principal representante o filósofo francês Jean-Paul Sartre. Para os existencialistas, uma vida sem significado era uma vida vazia. E, para que ela tivesse sentido, era preciso viver norteado por valores profundos e inegociáveis.


Sintomas da crise existencial


Os sintomas mais comuns são: ansiedade, desânimo e cansaço mental, dificuldade de concentração e esquecimento, tendência ao isolamento tanto social quanto familiar, apatia, desambição, falta de motivação, sentimento de receio, incerteza, desespero e vazio, pessimismo, idéias de culpa, baixa auto-estima, considerando-se inútil, idéias suicidas, manifestações psicossomáticas comuns como dor de cabeça, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito, alteração do apetite e do sono e redução da libido.

Outros sinais que podem estar associados aos sintomas centrais são: pessimismo, dificuldade de tomar decisões e para iniciar e concluir suas tarefas; irritabilidade ou impaciência; inquietação; achar que não vale a pena viver; desejo de morrer; chorar à-toa; sensação de que nunca vai melhorar; desesperança; sentimento de menos valia; persistência de pensamentos negativos; queixas freqüentes; boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.

Se o indivíduo apresentar cinco (ou mais) dos sintomas acima descritos, possivelmente estará apresentando um quadro depressivo.


Veja um vídeo com uma narração (simbólica da mente)



Como curar


A melhor forma de obter um resultado positivo sobre a cura é procurando um psicólogo e querer melhorar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *