Uma das justificativas pela insatisfação de muitos é a baixa remuneração e a ausência de correlação entre emprego e conhecimento acadêmico. O estudo ainda destaca que 9 dos 10 cursos menos promissores são dominados por mulheres.
Entre outras razões, a diferença entre os gêneros é atribuída ao fato de que profissões que pagam mais, como engenharia, ainda
têm escassa representação feminina.
No topo da lista de cursos com menores perspectivas de mercado está a justiça criminal, com índice de 62,4% que consideram estar em um “subemprego”. Os cargos mais comuns para quem tem o diploma são assistente legal ou paralegal e policial. Posições com melhores remunerações acabam sendo ofertadas apenas através de concursos públicos, dificultando, em parte, o ingresso na atividade.
Em segundo lugar, está o profissional formado em Administração de Empresas. 60% dos formados estão “subempregados”. Em seguida, aparece o profissional formado em gestão da saúde, que acaba, geralmente, desempenhando a função de especialista em dados médicos, ou faturador em consultórios.
Para finalizar a lista dos cursos com piores perspectivas de carreira, na quarta posição está os formados em estudos interdisciplinares; em quinto lugar, os formados em sociologia; e em sexto lugar, os formados em língua e literatura inglesas.
Cursos com as piores perspectivas de carreiras
Feito por Marília Rocha