Feito por Marília Rocha
O deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) se entregou no Complexo Penitenciário da Papuda, nos arredores de Brasília, na terça-feira, dia 4 de fevereiro.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, assinou o mandado de prisão no início da tarde e Cunha iniciou o cumprimento da pena imposta no processo do mensalão.
Um dos poucos condenados da ação penal 470 que permanecia em liberdade, o parlamentar petista passou a manhã em seu apartamento em Brasília. Mais cedo, o advogado Alberto Zacharias Toron, que defende o parlamentar, viajou de São Paulo para Brasília na expectativa da ordem de prisão.
Durante a tarde, havia a expectativa de que João Paulo Cunha comparecesse a ato no estacionamento entre o Supremo e o Congresso, onde um grupo de militantes do PT está acampado desde novembro do ano passado em apoio aos petistas presos – no dia anterior ele havia almoçado com os militantes. A filha do parlamentar, Juliana, esteve no local, mas não quis falar com a imprensa. Ela foi embora pouco antes de o assessor do deputado anunciar, em meio ao evento, que Cunha já tinha se entregado diretamente na Papuda.
Condenado a 9 anos e 4 meses por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva em regime fechado, João Paulo Cunha deverá cumprir inicialmente a pena de 6 anos e 4 meses no semiaberto, que dá direito a autorização para trabalho externo durante o dia, porque tem recurso pendente em relação à pena de lavagem, cuja punição é de três anos.
Deputado Federal João Paulo Cunha é preso
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