Conheça algumas dicas de como fixar peças com rebites.
Dica 1: Conheça as rebitadeiras e seus modelos
As rebitadeiras são ferramentas usadas para juntar rebites em objetos ou peças metálicas, com o objetivo de ligá-las. Existem diferentes modelos de rebitadeiras, que variam de acordo com a forma de aplicação dos rebites. Elas podem ser elétricas (ou à bateria), manuais e hidropneumáticas.
As rebitadeiras elétricas, conhecidas como rebitadeiras à bateria, são ferramentas muito utilizadas por aqueles que precisam aplicar rebites de roscas de forma ágil, fácil e com baixo custo.
As rebitadeiras manuais funcionam por meio de pressão. Geralmente, elas dispõem de diferentes mandris com medidas que variam de acordo com cada tipo de rebite existente. Ao exercer uma pressão com ambas as alças da rebitadeira até que o final da haste do rebite seja aberta, acontece a rebitagem dos materiais.
As rebitadeiras hidropneumáticas funcionam por meio da compressão do ar. Esses modelos utilizam o ar comprimido de um compressor e, por meio do pressionamento do gatilho, lançam o rebite com força nas peças. Essa ferramenta é utilizada, em quase todos os casos, para trabalhos que exijam muita pressão, como os de junção de placas de metal ou de aço, por exemplo.
O modelo de rebitadeira pneumática também pode ser chamado de martelo pneumático, por conta da utilização do gás pressurizado a fim de direcionar a força. Uma vez que um rebite é utilizado para apertar e juntar pedaços de metal, a rebitadeira faz com que a cabeça do rebite aperte as peças por meio da extremidade oposta.
Dica 2: Conheça os rebites e seus modelos
Existem diversos modelos de rebites que variam conforme a utilização. Em resumo, os rebites podem ser definidos como hastes de metal (ou alumínio) em forma cilíndrica, que possuem cabeças cônicas em uma das extremidades. Quanto a utilização, os rebites são introduzidos em furos e atravessando materiais como placas de metal, madeiras, calhas, janelas e outros objetos.
Entre os formatos de cabeça dos rebites, podem ser encontrados os de cabeça escareada com calota, cabeça redonda larga, cabeça cilíndrica, cabeça redonda estreita, cabeça escareada chata estreita, cabeça escareada chata larga e cabeça tipo panela.
Como dito anteriormente, os modelos de rebite variam conforme a utilização. Entre os mais conhecidos no mercado, podem ser encontrados nove modelos diferentes de rebite: rebites estruturais, rebites cegos, rebite standard cabeça boleada, rebite Multigrip, rebite trevo, rebite flor, rebite estanque, rebite ranhurado e rebite de pancada.
Dica 3: Conheça as funções e utilizações de cada rebite
Os rebites estruturais são feitos de inox e utilizados em todos os materiais, por conta de sua grande resistência e estanqueidade, que é a característica de impermeabilização. Esses modelos de rebite são multi-espessura, ideais para as caixas e elevadores da parte traseira dos caminhões, assim como para fixar a articulação dos braços dos assentos.
Entre algumas diferentes aplicações por meio dos rebites estruturais estão as de estruturas de painéis solares, difusores de saídas de ar e de motores de estruturas metálicas. O modelo de rebite estrutural é ideal para suportar resistências mecânicas.
Os rebites cegos são conhecidos por fornecerem um sistema de fixação, que tem por finalidade unir duas peças de materiais iguais ou distintos, principalmente em aplicações nas quais uma das faces chega a ser inacessível.
O rebite standard cabeça boleada permite a junção de materiais distintos, ou seja, de diferentes tipos de fabricação. Eles oferecem uma montagem econômica, rápida e de grande qualidade. Esses modelos de rebite são utilizados em aparelhos de carpintaria metálica, em sistemas de ventilação de ar, em escadas mecânicas e em motores com estruturas metálicas.
O rebite multigrip é perfeito para aplicações em chapas finas e plásticos, seja na retenção dos pregos após a rebitagem, na fixação de termostatos ou na utilização em fornos e frigoríficos. Esse modelo de rebite, quando possui cabeça de 12mm, serve para fixar o chassi no qual é posicionado o porta-luvas, por exemplo.
O rebite trevo é feito especialmente para fixar peças de plástico. Esse modelo possui um aperto menor, comparado ao de um rebite standard, e não deforma os materiais. O rebite trevo é utilizado para fixar matrículas de automóveis, contentores e embalagens. No caso de papeleiras, esse modelo de rebite é usado para fixar plástico em plástico, assim como metal em plástico.
O rebite flor é o mais utilizado para fixar coberturas, porque conseguem fixá-las de uma única vez, assim como os isolamentos. Os rebites flor são os mais comuns para fixar matrículas e também costumam ser utilizados na fixação de perfis aos tetos.
O rebite estanque é altamente utilizado em motores com estruturas metálicas, em difusores de saída de ar e na fixação de chapas metálicas. Os modelos de rebites de estanque podem ser de aço, alumínio, cobre ou inox, o que garante a estanqueidade das peças unidas. Esse tipo de rebite pode ser fabricado em diversas cores diferentes, o que confere um melhor acabamento estético.
Esse modelo é muito utilizado em carroçarias isotérmicas e em fixações nas quais possam existir certas infiltrações de líquidos. Entre suas aplicações mais comuns, encontram-se a de fixação de coberturas, a fim de evitar infiltrações de líquidos ou de vapores.
O rebite ranhurado é um modelo ideal para quem quer deixar superfícies metálicas a superfícies de madeira, de cimento ou de ladrilhos. Esse modelo é muito utilizado na carpintaria e na construção, principalmente, no processo de junção de metais à madeira e para cimentos e ladrilhos, nos quais existam furos cegos.
Por fim, o rebite de pancada é conhecido por ser ideal para a fixação de chapas e perfis à paredes, telhados e materiais brandos. Com esse modelo, não é necessária a utilização de furos passantes, por conta da ampla superfície de apoio e da resistência à corrosão. Em construções, esses rebites são colocados com martelos e utilizados em chapas, revestimentos, telhados e ângulos.