O volante Tinga foi alvo de provocações racistas de torcedores do Real Garcilaso, durante partida pela Libertadores, no Peru, em derrota do Cruzeiro por 2 a 1.
Membros da torcida da casa imitaram sons de macacos a cada vez que o meio-campista pegava na bola.
Em seguida, cruzeirenses e torcedores de outros times usaram as redes sociais para demonstrar apoio ao volante. A hashtag #FechadoComOTinga assumiu rapidamente a liderança dos termos mais discutidos no Twitter.
“Em BH, nesse momento, não existem atleticanos e cruzeirenses. Tá todo mundo #FechadoComOTinga e o resto pouco importa”, escreveu um internauta. “Independentemente do time, da rivalidade. O que não pode é racismo no futebol”, disse outro. “Vamos fazer o mundo inteiro ver o nosso protesto contra o racismo no Mineirão!”, sugeriu uma cruzeirense.
Ainda sobre o caso, as ofensas racistas não teriam sido relatadas na súmula pelo árbitro venezuelano José Argote. Essa foi a informação que a Conmebol repassou durante a última tarde ao presidente do Tribunal Disciplinar da entidade, o brasileiro Caio César Rocha.
“Não vi a súmula e nem vou participar do julgamento, mas a notificação que chegou da Conmebol foi de que a arbitragem não descreveu o caso de racismo na súmula. Nessa situação, contudo, o próprio vídeo com as imagens pode ser suficiente. Não sei se de repente o juiz não percebeu os gritos durante o jogo”, afirma Caio César.
Fonte: ESPN
“Fechado com o Tinga” vira campanha contra racismo no futebol
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