“Creio que a beleza é subjetiva. Uma pessoa pode achar a outra bonita, a outra feia. Fico feliz pela lembrança, mas não gostaria de ser lembrada apenas por isso”, disse a auxiliar, em entrevista a Rádio Itatiaia.
Depois de chamar a atenção no jogo do São Paulo pelo meio de semana contra o CRB, ela foi escalada para apitar um dos clássicos mais tradicionais do País no Dia das Mães. Apesar de ainda não ser mãe, ela considerou a escala para a partida como um presente.
“Fiquei bem feliz, bem contente pelo reconhecimento do trabalho e um pouco triste porque não vou passar com a minha mãe. Mas ela está sempre comigo em qualquer lugar que eu vá”, afirmou a auxiliar de arbitragem, que ainda está começando a carreira no futebol.
Aos 23 anos, ela atuou em três partidas na temporada e apenas duas da categoria profissional. No jogo do São Paulo chegou a ser elogiada pelo técnico Muricy Ramalho pela beleza, mas foi criticada por causa de alguns erros.
Ela vê a comparação com a ex-bandeirinha Ana Paula de Oliveira como inevitável, mas espera uma trajetória diferente na carreira. “Acho que toda mulher que entra na arbitragem sempre lembra a Ana Paula. Mas somos pessoas diferentes, carreiras diferentes, objetivos diferentes também. Não quer dizer que vai seguir o mesmo rumo”, comentou.