O parque é composto de uma mescla de vegetação nativa e exótica, espelhando as atividades da FIFA como entidade que rege o futebol mundial e organiza eventos esportivos globais. Espécies vegetais de todos os seis “continentes do futebol” estão representadas. Uma paisagem de savana representa a África, e um pequeno bosque florido, a Ásia. Imponentes grupos de árvores cobrem uma camada de arbustos em meio a campos de grama alta, retratando a vegetação típica da Oceania. Plantas encontradas em florestas montanhosas representam a América do Sul e o caráter variado, vigoroso e exótico da sua paisagem. A Europa é representada por arvorezinhas e arbustos de porte variável ao longo da borda da floresta nativa, que estende o bosque vizinho até a propriedade da FIFA e une o terreno à paisagem circundante, dominando a fronteira visual.
O tema da vegetação continua no pátio verde, fechado a visitas. O que chama a atenção nesse pátio são oito esculturas que se erguem altaneiras — como se fossem velhas e majestosas árvores — no tapete verde de musgos e samambaias, numa representação das florestas enevoadas da América do Norte.
O verdadeiro núcleo da estrutura localiza-se no terceiro nível do subsolo. A água e a luz foram conscientemente escolhidas — como no foyer — para enfatizar a importância da área de conferência como o centro nevrálgico da FIFA. A ampla sala de conferência, palco das reuniões do Comitê Executivo com os comitês de trabalho, é iluminada por um enorme lustre de cristal em formato de estádio de futebol. No centro da sala, encravada no piso de lápis-lazúli, está a pedra fundamental da sede da FIFA. Ela consiste em um cubo de concreto com uma bola de futebol de tamanho grande, uma cápsula do tempo com amostras de terra de todos os países membros da FIFA, assim como outros souvenires.