Empresas de governança familiar, muitas vezes, acabam sofrendo com o excesso de flexibilidade por parte dos diretores.

Sabemos que manter o ambiente de trabalho amistoso e receptivo pode ser importante para que os colaboradores se sintam mais felizes em fazer parte da equipe, mas tão importante quanto isso é garantir que a empresa cresça e se desenvolva com a presença de um líder.

É importante ressaltar, antes de tudo, que o propósito básico da adoção de um sistema de governança corporativa é discernir proprietários e gestão. Desta forma, os herdeiros possuem os direitos de serem os donos da empresa, mas não necessariamente precisam ser os únicos gestores.

Partilhar as funções diretivas pode ser um passo importante para fazer com que a empresa conquiste mais espaço dentro do mercado em que atua e tenha acesso à capital mais facilmente. Ou seja, é necessário que a família mantenha um relacionamento com a empresa de modo mais organizado, disciplinado e profissional.

Uma boa forma de estabelecer governança corporativa em empresas familiares é criar um conselho familiar e um conselho de administração, de modo que os membros dos dois conselhos possam sugerir ações estratégicas e administrativas baseadas nos objetivos, nos critérios e nos princípios e valores da família.

Quando bem implementado, um sistema de governança corporativa aumenta o valor das empresas, garante a proteção do patrimônio, juntamente com a perenidade do negócio e a estabilidade dos interesses dos stakeholders da empresa familiar.

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