Apesar de já ter sido muito comentado, a Alemanha se sagrou tetracampeã mundial no Brasil com muita justiça e, com certeza, com muito mérito.
Com isso, a seleção é a que possui mais presenças em finais (oito) e que nas últimas quatro Copas acumulou um primeiro, um segundo e dois terceiro lugares. A Alemanha foi eliminada antes das semifinais pela última vez em 1998. Ou seja, é um time muito regular.
Tamanha constância ganhou um toque importante de talento. Time homogêneo sem um jogador espetacular, mas com muitos de ótimo nível. Esse equilíbrio resulta numa seleção que domina os adversários, e que mantem a posse de bola na maior parte do tempo e em geral impõe o seu estilo.
A agora geração campeã da Alemanha chega ao título superando uma Argentina que cresceu na competição, quando apresentou uma defesa segura, ou seja, eliminando seu “Calcanhar de Aquiles”. O poderio ofensivo, antes do certame visto como maior arma dos sul-americanos, na prática, deixou a desejar.
O gol de Mario Götze, que deu o título aos alemães, interrompeu uma série de 486 minutos dos argentinos sem serem vazados na Copa. O contraponto? O time, que disputou três prorrogações, marcou apenas dois golzinhos nos 450 minutos de futebol entre as oitavas-de-final e a decisão. Sem os tentos de Messi, a fonte argentino quase secou.
Mas a Argentina avançou à decisão após 24 anos e poderia ter vencido. As claras chances perdidas por Higuaín, Messi e Palacio, em diferentes momentos da partida, deixaram o sonho do tri bem mais distante para daqui, a pelo menos, quatro anos. Não se desperdiça oportunidades de tal porte diante de um oponente como a Alemanha, com banco de luxo, de onde saíram os responsáveis pelo título: jogada de Andre Schürrle e conclusão de Mario Götze.
Feito por Marília Rocha
Imagens comemoração Alemanha Copa 2014
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