Feito por Marília Rocha
São horrendas as novidades contidas em estudo do “Mapa da Violência 2013” divulgado conforme matéria da Agência Brasil.
Foi constatado um aumento de mais de 300% na taxa de homicídio de jovens — brasileiros entre 14 e 25 anos — no período que vai de 1980 a 2011. Isso, em geral, tem acontecido já que a violência tem tido baixa prioridade entre as preocupações do governo, o que inclui do governo federal à mais remota das prefeituras.
O homicídio é a principal causa de mortes não naturais e violentas entre os jovens. A cada 100 mil jovens, 53,4 [foram] assassinados, em 2011. Os crimes foram praticados contra pessoas entre 14 e 25 anos. Os acidentes com algum tipo de meio de transporte, como carros ou motos, foram responsáveis por 27,7% de mortes no mesmo ano.
Segundo o mapa, o aumento da violência entre pessoas dessa faixa etária demonstra a omissão da sociedade e do poder público em relação aos jovens, especialmente os que moram nos chamados polos de concentração de mortes, no interior de estados mais desenvolvidos; em zonas periféricas, de fronteira e de turismo predatório; em áreas com domínio territorial de quadrilhas, milícias ou de tráfico de drogas; e no arco do desmatamento na Amazônia que envolve os Estados do Acre, Amazonas, de Rondônia, Mato Grosso, do Pará, Tocantins e Maranhão.
Natal (RN) foi considerado um novo polo de violência, e foi a capital que registrou o maior crescimento de homicídios de pessoas entre 15 e 24 anos – 267,3%.
Já a região com os piores índices é a Centro-Oeste, com 69,8% das pessoas nessa faixa etária mortas por homicídio.
No entanto, há um dado positivo: São Paulo, atualmente, é o Estado com a maior queda nos índices de homicídios de jovens nos últimos 15 anos (-86,3%). Essa foi a única melhora apontada pelo estudo.
Índices de criminalidade no Brasil – realidade que incomoda
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