As lingeries fazem parte do guarda-roupa feminino desde sua criação, sendo uma peça fundamental para o dia a dia e para a autoestima da mulher. Com o passar dos anos, as peças íntimas evoluíram de maneira significativa e essa evolução reflete diretamente nas transformações sociais, nos conceitos de beleza e claro, na noção de feminilidade de cada mulher.
Essa relação da moda íntima com a autoestima é fundamental e muito importante na sociedade e por isso, este artigo mostrará a história dessa relação e principalmente seus benefícios em cada momento, confira:
O impacto da moda íntima na Antiguidade
No mundo antigo, a lingerie tinha tanto a função de revelar quanto a de ocultar, ou seja, ela era vista como uma maneira de esconder as partes íntimas das mulheres e ao mesmo tempo de moldar para resultar em uma silhueta perfeita.
Na Grécia e em Roma, as mulheres usavam faixas de linho ou couro, como se fossem sutiãs, para sustentar e moldar seus corpos. Era um símbolo de status e acentuava a beleza feminina. Além disso, na Idade Média, a lingerie era usada para ocultar e moldar o corpo, refletindo os ideais de modéstia e recato da época.
A ascensão das peças íntimas como símbolo de moralidade
Durante a era vitoriana, as peças íntimas femininas adquiriram um novo significado. A ênfase estava na pureza e castidade das mulheres. Espartilhos apertados e camisolas longas eram usados para esconder as formas naturais do corpo, reforçando as expectativas sociais de modéstia e moralidade. Essas peças tornaram-se um símbolo de status e respeitabilidade, mas também geravam expectativas irreais de beleza.
A revolução das lingeries e sua nova simbologia
No início do século XX, a lingerie começou a passar por uma transformação radical. Com a revolução industrial e o movimento feminista, os sutiãs e calcinhas deixaram de ser apenas uma ferramenta de controle social.
Surgiram sutiãs mais confortáveis e peças mais leves que permitiam às mulheres maior mobilidade e liberdade, além disso, era comum que elas estivessem aparente nos looks da época, principalmente o body. O vestuário íntimo começou a ser visto como um elemento de auto expressão e empoderamento feminino.
Os dias atuais e o papel das peças íntimas na autoestima da mulher
Atualmente, essas peças íntimas abraçam a diversidade de corpos e estilos, celebrando a individualidade feminina. Marcas têm surgido com a proposta de oferecer peças para todos os tipos de corpos e necessidades. A lingerie não é mais imposta como um padrão inalcançável, mas como uma ferramenta para que cada mulher se sinta bonita e confiante.
As peças da moda íntima também têm sido usadas como um instrumento de autorrespeito e autocuidado, encorajando as mulheres a investir em modelos que as façam sentir-se bem consigo mesmas.
Atualmente o papel das roupas íntimas é fundamental para expressão, sendo muito comum encontrá-las aparecendo nos mais diversos visuais, como uma maneira de mostrar sua personalidade. As calcinhas e sutiãs não são mais feitas para esconder o corpo da mulher e sim para celebrá-lo de todas as maneiras possíveis.
Assim, ao longo dos tempos, a lingerie tem desempenhado um papel significativo na autoestima das mulheres. Desde a antiguidade até os dias atuais, ela passou por mudanças sociais e culturais, refletindo as percepções de beleza e feminilidade de cada época. Hoje, ela é vista como uma ferramenta de aceitação, auto expressão e empoderamento feminino, ajudando as mulheres a se sentirem bonitas e confiantes em sua própria pele.