Marco Antônio Feliciano é um pastor da Catedral do Avivamento, uma igreja ligada à Assembleia de Deus, e deputado federal brasileiro. Nasceu em Orlândia, São Paulo, no dia 12 de outubro de 1972.
Além disso, Marco Feliciano é também empresário. Já escreveu 18 livros, além de produzir DVDs, com mensagens de autoajuda que venderam cerca de 600 mil cópias.
Foi eleito pelo Partido Social Cristão (PSC), em 2010, com 212 mil votos. Naquele ano, foi o evangélico com maior número de votos no país, e o 12° entre os 70 deputados eleitos por São Paulo.
Em março de 2013, ele foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara dos Deputados do Brasil.
Foi aí que sua carreira política entrou em destaque. O presidente da CDHM tem sido acusado e criticado por racismo e homofobia.
Em março de 2011, Feliciano postou em sua conta na rede social Twitter frases que foram consideradas racistas por vários setores da sociedade, ao dizer: “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polemica (sic). Não sejam irresponsáveis twitters. […] A maldição que Noé lança sobre seu neto, canaã, respinga sobre continente africano, daí a fome, pestes, doenças, guerras étnicas!”. Essa citação pode ser explicada porque Feliciano defende uma das vertentes teológicas que afirma que os povos africanos negros vivem sob a chamada “Maldição de Cam”, descrita no livro Gênesis da Bíblia e interpretada de várias maneiras, e de que essa seria a causa dos problemas socioeconômicos e políticos enfrentados pelo continente africano.
Em outra publicação, agora sobre os homossexuais, Feliciano disse: “A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam (sic) ao ódio, ao crime, à rejeição. Amamos os homossexuais, mas abominamos suas práticas promíscuas”, o que lhe gerou acusações de comportamento homofóbico.
Após essas declarações, parlamentares e grupos criticam a posição de Feliciano, iniciando, inclusive, campanhas para que ele deixe à presidência da CDHM.
A ONG Anistia Internacional afirmou em nota pública que “as posições claramente discriminatórias em relação à população negra, LGBT e mulheres, expressas em diferentes ocasiões pelo deputado Marco Feliciano, o tornam uma escolha inaceitável para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Proteção de Minorias. É grave que tenha sido alçado ao posto a despeito de intensa mobilização da sociedade em repúdio a seu nome”.
Apesar disso, Feliciano recebeu apoio de outras lideranças evangélicas, como o pastor Silas Malafaia e o deputado Jair Bolsonaro.
Marco Feliciano: fotos e biografia
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