Feito por Marília Rocha
Silvio José Pereira é sociólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. No entanto, ficou nacionalmente conhecido por ser filiado e fundador do Partido dos Trabalhadores (PT) e, principalmente, por seu envolvimento no esquema do mensalão.
Seu último emprego foi como secretário-geral nacional do PT, cargo do qual licenciou-se em 4 de Julho de 2005, por causa de denúncias que surgiram durante o escândalo do mensalão.
Um dos episódios mais marcantes envolvendo seu nome foi a suposta Land Rover recebida de um fornecedor da Petrobras. No entanto, este fato jamais constou de qualquer denúncia formal apresentada à Justiça, por decisão do próprio Procurador-Geral da República. A mesma época, em que surgiu a noticia de saques de R$ 4.932.467,12 das contas de Marcos Valério, realizados por dirigentes nacionais, que tinham a SMPB, como agencias de propaganda de campanhas eleitorais, algo comum em período eleitoral.
No dia 30 de março de 2006, o Procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF), 40 supostos integrantes do mensalão.
O Procurador descreveu o grupo como “organização criminosa” e atribuiu sua liderança a José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e ao próprio Sílvio Pereira.
O STF recebeu a denúncia em relação a Silvio Pereira apenas quanto ao crime de quadrilha ou bando, rejeitando-a no casos dos demais crimes. Posteriormente, houve a extinção da punibilidade em razão do cumprimento de suspensão condicional do processo.
Além disso, ficou determinado pela Justiça que teria de fazer 750 horas de serviços comunitários no prazo de três anos.
Atualmente, já não é mais considerado réu.
Mensalão – Sílvio Pereira
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