Nos séculos XIV e XV, os navegadores portugueses faziam viagens para a costa africana em busca de recursos minerais, vegetais e outras riquezas.
Porém, foi nos séculos XV e XVI que os portugueses obtiveram grande sucesso nos empreendimentos marítimos. Descobriram e conquistaram vários territórios na África, Ásia e América do Sul.
No final do século XV, a atividade que mais proporcionava lucros era o comércio de especiarias asiáticas. Seda, joias e temperos (pimenta, noz-moscada, açafrão, gengibre, canela, etc.) eram muito procurados pelos europeus. Estas especiarias vinham do Oriente, principalmente da Índia e da China. Quem comandava este lucrativo comércio eram os genoveses e venezianos. Para tanto, dominavam a usavam a rota do Mar Mediterrâneo.
Os portugueses estavam em busca de uma nova rota para comprar as especiarias diretamente dos asiáticos. Em 1498, comandando uma esquadra de caravelas, o navegador Vasco da Gama chegou as Índias, contornando o continente africano.
A partir deste momento, os comerciantes portugueses passaram a comercializar as especiarias na Europa, obtendo altos lucros. Com este comércio, Portugal tornou-se uma das potências econômicas da época.
Em abril de1500, a esquadra de Pedro Álvares Cabral chegou ao litoral do nordeste brasileiro. De acordo com as últimas pesquisas históricas, Cabral estava a caminho das Índias e passou pela costa brasileira para fazer o reconhecimento e marcar presença no território que lhe cabia, de acordo com o Tratado de Tordesilhas.
Após esta viagem, o rei de Portugal autorizou a exploração de pau-brasil nas matas situadas na região costeira do Brasil. Esta exploração rendeu altos lucros ao rei e exploradores portugueses.
A tinta do pau-brasil era comercializada e usada para tingir tecidos e a madeira para fabricar móveis e instrumentos musicais.
Na costa africana, os portugueses estabeleceram feitorias (armazéns) para servir de base de navegação. Exploraram recursos vegetais e minerais neste continente, além de escravizar africanos para serem vendidos como mão-de-obra no Brasil.
Navegações portuguesas
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