Porque fazer meditação

Porque fazer meditação

A meditação tem sido uma das práticas mais recomendadas, hoje em dia, para gerar autoconhecimento e bem-estar mental. O mais importante é compreender que ela não tem nada a ver com religião. Porque fazer meditação

Na verdade, há quem defina a meditação de forma bem simples, como, por exemplo, uma maneira de “esvaziar a mente”. De forma resumida, podemos dizer que a meditação se baseia em determinadas técnicas, como aprender a controlar a respiração e os pensamentos para que se chegue a um autoconhecimento, evitando inclusive que pensamentos ruins prejudiquem o seu bem-estar e o equilíbrio da mente. Claro que os benefícios e os conceitos vão muito além disso.

Quando meditamos, explica Roberto Cardoso, médico ginecologista, nosso cérebro, ativa inicialmente o lobo pré-frontal (responsável por funções de planejamento e a tomada de decisões) devido ao exercício de foco que a meditação exige. Depois são ocupadas áreas cerebrais que, habitualmente, se relacionam com a produção de alerta, tornando essas regiões menos propensas a disparar reações de alarme e, assim, produz o relaxamento. Em seguida, são reduzidas as funções em outras áreas, inclusive em uma parte do lobo parietal, região que se relaciona com percepção de limites e orientação espacial. “Por isso, quem medita experimenta a sensação de expansão, relaxamento e transcendência”, explica o médico, que também é professor e pesquisador da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Dentre os benefícios, Roberto destaca ainda de forma rápida os principais benefícios da meditação. “Mais foco, mais tolerância, menor rigidez, mais consciência, maior auto-observação, menor frequência de viroses e, acima de tudo, uma nova visão da vida. Mas nada acontece de uma vez. São mudanças demoradas, mas que chegam para ficar”, diz ele.

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Feito por Marília Rocha

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