Se você também tem essa curiosidade, confira agora a explicação técnica para tal acontecimento.
Inicialmente, os americanos nativos acreditavam que o milho virava pipoca quando o espírito presente em cada grão se enfurecia por ter sido aquecido. O que nos leva a crer que, para eles, havia os mais passivos e os mais mal-humorados, já que nem toda espécie de milho tem essa propriedade.
No entanto, sabemos que a ciência é bem mais exata. E a causa dessa explosão é bem pouco glamurosa, na verdade. O que ocorre é que ao aquecermos o milho em óleo a uma temperatura acima de 100°C, a água que existe dentro do grão se transforma em vapor, gerando volume e exercendo pressão para fora. A consequência é o rompimento da casca, que gera uma massa composta por amido e fibras.
Mas por que isso acontece somente com a espécie Zea mays everta? Porque é ela a que possui a casca mais resistente. O milho que comemos na espiga não funcionaria para o preparo de pipoca, assim também quanto grãos muito moles.
No caso da pipoca, o óleo é necessário para otimizar o aquecimento. Com pouca gordura, há mais chance de os milhos não estourarem. Mas quando feita com pouco óleo ou sem manteiga, a guloseima é considerada um “snack” bastante saudável, segundo nutricionistas.
Porque nem todo milho vira pipoca
Feito por Marília Rocha