O tempo seco no inverno ou no verão acaba incentivando as pessoas a aderirem dicas e receitas caseiras, como deixar toalhas molhadas ou baldes d’água nos quartos, para umidificar os ambientes.

Investir num umidificador para melhorar o ar do ambiente é outra opção, mas o utensílio deve ser usado com cuidado, segundo especialista.

“O umidificador, na realidade, não é o grande vilão, mas sim a umidade que pode existir dentro dos quartos, aliada à poeira doméstica (que é formada por 80% de restos de pele humana, além de pelos de animais, pólen etc). Umidade acima de 60% a 70% serve como alimento para ácaros”, diz Dr. Bactéria, pseudônimo do biomédico Roberto Martins Figueiredo.

O médico explica ainda que, ao se reproduzirem, os ácaros chegam a números elevados. Seus pellets (partículas microscópicas de fezes) são jogados para o ar e vão parar em travesseiros e colchões, por exemplo. Isso pode causar processos alérgicos, com rinite e asma.

Isso quer dizer que não são apenas os ambientes secos ou empoeirados que contribuem para ataques alérgicos. “Quando se fala de ambiente seco, estamos falando, principalmente, da parte externa da casa. Dentro dela, com janelas fechadas, após uma noite, podemos encontrar percentuais de umidade acima de 60% pela manhã, mesmo se lá fora houver umidade inferior a 40%”, conta.

Assim a melhor dica para combater a baixa umidade do ar e do ambiente é tomar muita água, não apenas quando estiver com sede.

“A sede é uma tentativa desesperada do organismo, pedindo para repor água. Uma maneira para determinar a ingestão diária recomendada de água seria dividir o peso da pessoa em quilogramas por 30 (por exemplo, uma pessoa de 70 kg vai precisar de 2,3 litros de água por dia)”, encerra.

Feito por Marília Rocha

Saúde – Uso de umidificador aumenta risco de fungos e mofos

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Saúde – Uso de umidificador aumenta risco de fungos e mofos

umidificador de ar