Foi com grande senso de responsabilidade e comprometimento que em setembro de 2015, após várias reuniões, os 15 clubes de futebol que subscrevem este comunicado fundaram a Primeira Liga, visando organizar uma competição entre seus filiados, a qual iniciará no dia 27 deste mês.
Desde o princípio os 15 clubes seguiram estritamente todas as obrigações exigidas pela Lei Pelé, pelo Estatuto do Torcedor e pelo Código Civil. A Primeira Liga, acima de tudo, é uma entidade legalista, no sentido jurídico da palavra. Quaisquer afirmações de que a Primeira Liga não teria obedecido a legislação brasileira não passam de retórica infundada, derivada exclusivamente do medo que impera em algumas entidades de que finalmente os clubes tenham o papel que lhes cabe na organização do futebol brasileiro.
Somos conhecedores da realidade do futebol e de seus problemas atuais. Sabemos da responsabilidade que temos com os torcedores de cada um dos 15 clubes. Por isto, fundar a Primeira Liga não foi apenas um ato para criar uma nova competição, mas também uma iniciativa que objetiva iniciar um novo processo de discussão dos problemas do futebol no Brasil.
Nas últimas semanas o Presidente da Primeira Liga manteve constante contato com diretores da CBF e com o Presidente licenciado, Marco Polo Del Nero, visando a integração da competição ao calendário de 2017, mediante algumas modificações nos critérios da competição. A partir disto, obtivemos o compromisso de que não haveria objeção por parte da CBF com relação a realização da competição em 2016.