Um vácuo se abriu com a crise dos blocos e do axé, mas o espaço foi ocupado por novas atitudes e discursos que criaram um contraponto ao velho esquema do Carnaval de Salvador.
Foram várias lutas em diferentes ringues. Num deles, a demanda venceu a oferta, e os onipresentes blocos perderam espaço para os trios sem cordas e sem segregação.
Noutros ringues, as manifestações populares ganharam mais espaço, e o axé se oxigenou com novas influências. Um marco: Saulo Fernandes, no Campo Grande, cantando o dub “Playsom”, da Baiana System.
Mas a principal das lutas acabou por nocaute, ungida pelos foliões. De um lado, a música “Paredão Metralhadora”, da banda Vingadora, pela primeira vez na folia. Do outro, Bell Marques, com mais de 30 carnavais, e seu “cabelo de chapinha”.
A “arrochadeira” da Vingadora fala de embates entre “paredões de caixa de som”, mas prega o empoderamento das mulheres. Logo, foi adotada por outras cantoras, como Ivete Sangalo.
Carnaval Salvador
Noutros ringues, as manifestações populares ganharam mais espaço, e o axé se oxigenou com novas influências. Um marco: Saulo Fernandes, no Campo Grande, cantando o dub “Playsom”, da Baiana System.
Mas a principal das lutas acabou por nocaute, ungida pelos foliões. De um lado, a música “Paredão Metralhadora”, da banda Vingadora, pela primeira vez na folia. Do outro, Bell Marques, com mais de 30 carnavais, e seu “cabelo de chapinha”.
A “arrochadeira” da Vingadora fala de embates entre “paredões de caixa de som”, mas prega o empoderamento das mulheres. Logo, foi adotada por outras cantoras, como Ivete Sangalo.