O festival de Woodstock aconteceu em 18 de agosto de 1969 e propunha celebrar três dias de “paz, música e amor”.
O Festival reuniu cerca de 450 mil pessoas, que assistiram a concertos com Joan Baez, Joe Cocker, Janis Joplin, Santana, Who, Creedence Clearwater Revival, Grateful Dead, Jefferson Airplane, entre outros/as.
Apesar de parecer ser apenas mais um festival de rock, Woodstock foi determinante, pois marcou o aumento da influência norte-americana em Vietnã, época da famosa Guerra entre norte-americanos e vietnamitas, criando um forte movimento pacifista entre os jovens.
Além disso, grandes festivais de rock já tinham acontecido, em Monterey (1967) e na Ilha de Wight, mas foi esse o grande responsável por fazer a indústria cultural se fortalecer. Um dos momentos marcantes e que até hoje é bastante lembardo foi quando Jimi Hendrix puniu simbolicamente os militaristas com a implosão do hino norte-americano: “Star-Spangled Banner”.
O festival de Woodstock exemplificou a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960 e começo de 70. Apesar de tentativas posteriores de emular o festival, o evento original provou ser único e lendário, reconhecido como um dos maiores momentos na história da música popular.
No Brasil, também houveram tentativas de reproduzir a aura hippie de Woodstock. Em 1971, na cidade de Guarapari, foi realizado o “Festival de Verão de Guarapari”, que, devido a falta de verbas dos organizadores foi um fracasso retumbante. Foi só em janeiro de 1975, na Fazenda Santa Virgínia, em Iacanga, interior de São Paulo, aconteceu o primeiro “Festival de Águas Claras”, também anunciado como o pretenso “Woodstock brasileiro”.
Feito por Marília Rocha
Woodstock completa 45 anos
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