Dieta nórdica

A dieta nórdica surgiu a partir das queixas de dinamarqueses a respeito das dificuldades de seguir a mediterrânea, ou seja, ela vem sendo utilizada como uma alternativa a esta última. Dieta nórdica

Ela parece óbvia para os adeptos de uma alimentação saudável, mas vem embalada num pacote conceitual, um decálogo de princípios estabelecidos em 2004 durante um encontro de chefs dinamarqueses, suecos e noruegueses, capitaneado por Claus Meyer. Celebridade no mundo gastronômico, ele é uma espécie de Jamie Oliver da Dinamarca. Tem programas de TV, um conglomerado de empresas do ramo de alimentação saudável e é sócio do Noma. Ou seja, foi essa dieta foi desenvolvido por quem real emente entende do assunto.

Os destaques desta alimentação nórdica são vegetais, frutas, peixes, alimentos integrais e fontes de gorduras boas. A dieta também sugere mudanças saudáveis, como evitar bebidas açucaradas e preferir sucos de frutas, e trocar alimentos com conservantes pelos orgânicos.

Além disso, quem segue essa dieta precisa compreender que os animais usados na alimentação devem ser bem tratados. Esqueça, então, o salmão criado em cativeiro. Todo aquele ômega-3 de sua carne só será eficaz se for pescado em frios mares dinamarqueses – ou suecos, ou noruegueses. O azeite de oliva, base da dieta mediterrânea, mas artigo raro nos países do norte, cede lugar ao óleo de canola, abundante na região. Arenque, pão de centeio, tubérculos e carne de rena também fazem parte da dieta. Como seu nome já propõe, toda a dieta foi baseada nos recursos abundantes dessa região, mas não se preocupe, muitos desses elementos também podem ser encontrados em nosso país.

Segundo estudo comprovado pela Universidade de Copenhague, seus resultados benéficos foram confirmados. Na análise, foram acompanhados 147 pessoas durante e depois da adesão à Nova Dieta Nórdica.

O objetivo era testar o nível de aceitação, a eficiência da proposta e a manutenção do objetivo. O maior desafio de quem precisa emagrecer, muitas vezes, não é nem a perda de peso em si, mas a manutenção no longo prazo, quando geralmente as pessoas abandonam as dietas adotadas e voltam a engordar. Quanto mais radical o regime, piores as chances de sucesso na etapa posterior.

Os participantes se submeteram à dieta monitorada por 26 semanas e foram acompanhados nas 52 semanas seguintes, sem intervenção de especialistas. O trabalho chegou a conclusões bastante otimistas. Constatou altos índices de satisfação de quem fora submetido à dieta e baixo índice de recaídas. Os participantes também aumentaram a prática de atividades físicas.

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dieta nórdica como seguir

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Feito por Marília Rocha

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