Há algum tempo, os aparelhos auditivos tinham baixa credibilidade, e não se acreditava na eficiência deles. O resultado oferecido não atendia às exigências e muitas pessoas deixaram de utilizá-los. Mas houveram grandes avanços tecnológicos para esses dispositivos. Agora, eles são mais modernos, eficientes e com tamanho reduzido.
Problemas auditivos: uma perda prejudicial
Conforme dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), cerca de 70% da população acima de 60 anos possui problemas auditivos.
A falta de informação, junto do preconceito, são as principais causas para o enorme número de pessoas com perda auditiva no Brasil que não procuram ajuda.
Hoje, a comunicação é essencial e a audição afetada atrapalha a rotina. Além disso, a perda de audição acarreta prejuízos maiores, como depressão, isolamento social e prejudica quadros de doenças cognitivas, como o Alzheimer. Por isso, é necessário buscar por uma solução. Nesse caso, um equipamento de audição, juntamente de acessórios para aparelho auditivo, é uma boa opção.
Evolução dos aparelhos de audição
Os aparelhos auditivos foram criados no século XIX, época da Revolução Industrial. Em formato de cornetas, seguradas no ouvido, eles apenas serviam para ampliar o som, bem superficialmente. Mais tarde, entre 1890 e 1910, chegaram os aparelhos elétricos, que já eram acoplados na orelha e aumentavam o volume em 10 ou 15 decibéis.
Esses dispositivos contavam com um transmissor de carbono e uma bateria de tamanho grande. Mas a tecnologia foi evoluindo, reduzindo as medidas. Atualmente, os aparelhos são formados por três componentes básicos: microfone, amplificador de som e receptor. Assim, conseguem captar o som ambiente e o timbre de fala de forma eficiente. A maioria opera à base de pilha para aparelho auditivo.
Tecnologia empregada nos atuais aparelhos
A tecnologia dos aparelhos auditivos evoluiu cada vez mais, buscando se aproximar da audição natural. Hoje, a maioria dos dispositivos são ajustados via computador, através de softwares específicos com possibilidade de configurações minuciosas. O processo se baseia nos exames de audiometria e pesquisa de limiar de desconforto inseridos no software.
Dessa forma, é possível determinar programas para diferentes ambientes, efetivar redutores de ruído e separar a fala de outros sons. Sempre visando a melhor compreensão. Os volumes mudam automaticamente de acordo com cada ambiente. É importante, para os usuários, ter o desumidificador de aparelho auditivo, pois a limpeza é fundamental para o procedimento.
Os microfones, no que lhes concerne, também atuam de forma automática, captando sons de fala. Eles possuem raios de captação, mantendo a direcionalidade e o foco na fala, evitando ruídos.
Portanto, podemos perceber que houve uma grande ascensão tecnológica empregada em aparelhos auditivos. Com isso, é proporcionada uma maior compreensão dos sons e, assim, bem-estar para pessoas que portam uma deficiência na audição.