Nessa época, surgiram diversas inovações quanto ao corte de materiais. Então, profissionais perceberam que com a elevação da temperatura de um gás, há um rápido choque elétrico, criando o plasma como o quarto estado da matéria. No ano de 1957, a técnica foi introduzida nos negócios industriais.
Desde então, o corte a plasma passou por várias tecnologias e ainda é um dos principais métodos de corte de metais.
Como era o corte de plasma antigamente?
Na década de 1950, a sociedade foi descobrindo formas de utilizar o corte de plasma, aperfeiçoando-as. É um período em que houve muitas descobertas relacionadas ao ferro e ao aço. Fruto das necessidades e consequências da Segunda Guerra Mundial.
Em 1968, um grande passo foi dado. A inovação de injeção de água entre o bico de plasma e o bocal de plasma frontal possibilitou executar o corte de metais condutores não ferrosos. Já em meados de 1983, a tecnologia usada com oxigênio fez-se industrialmente viável.
Hoje em dia, a história é outra
Atualmente, o corte de plasma consiste em um dos melhores métodos para cortar metais. Trata-se de uma solução rápida, com baixo custo, capaz de perfurar metais condutores, como o alumínio e o aço inoxidável.
Por isso, é comum deparamos com uma máquina de corte a plasma em indústrias metalúrgicas e serralherias menores. O equipamento é versátil e traz benefícios para as empresas de pequeno, médio e grande porte. A principal vantagem do sistema está na sua redução do risco de deformação errônea. Afinal, há uma compactação térmica da zona de corte.
Equipamentos e preparo do processo de corte a plasma
Para realizar o corte a plasma, é preciso de, basicamente, um gerador de alta frequência ligado na energia elétrica e gás para criar a temperatura da chama. Após isso, para ionizar, é exigido um porta-eletrodo e eletrodo, além da peça de trabalho. Já os gases mais usados são o ar, o oxigênio, o nitrogênio e o argônio-hidrogênio.
O jato de gás de plasma utilizado pelo procedimento abrange duas zonas:
- Zona envolvente: camada não ionizada fria anelar em torno da zona central. Uma vez que o frio esfria o bocal, torna-se isolado eletricamente e delimitam a região do arco, a coluna.
- Zona central: duas camadas. Um anel periférico composto por um gás quente, que não é suficientemente condutor, e a coluna de plasma ou o núcleo. Nele, o gás apresenta a maior condutividade.
Por fim, a técnica, que utiliza consumíveis para corte plasma, surgiu na metade do século XX. Após aperfeiçoamentos e inovações, tornou-se o principal método para cortar metais.